terça-feira, 28 de setembro de 2010

Anjo Escondido...

Já não vinha aki a algum tempo, não tenho respondido aos apelos do papel nem aos desabafos da caneta.
Tinha me simplesmente prometido k tão cedo não voltaria aki...
Mas hoje não fui capaz de manter a promessa, algo me fez regressar aki para te escrever ou para libertar algo de dentro de mim, já k o meu afastamento te impede de ler o k vou escrevendo incansavelmente, noite após noite, em pensamento...
Precisava de estar só algum tempo, escrever mais para mim k para ti, entendes???
Acho k de tanto me tentar convencer k nada te tiraria dos meus sonhos, fui desistindo de sonhar contigo, cansei-me... de certa forma até dos meus sonhos começaste a desaparecer. Não por minha vontade, mas pk ate os sonhos se cansam de sonhar em vão.
E, se por um lado o meu desaparecimento vai se tornando numa fonte de tranquilidade k eu necessito para viver, nada nem ninguém supre o vazio k (ainda) tenho de ti.
E contraditório, mas talvez por isso o meu coração sedento de amar, revoltado com tudo o k o faz grande, tenta deslumbrar se com o mundo lá fora. Talvez com a esperança k surja alguém k brilhe como tu brilhas, ou k me encante como tu encantaste....
Regressei ontem após um curto período de calma e reflexão, tão pequeno no tempo.. mas k soube a anos de retiro... Já quase tinha esquecido este vazio e silencio ou o amargo sabor de ambos a chegar a casa sozinha.... dói!!!! Sabias????
Acho k nunca saberás como me dói, o quanto é ingrato k me julgues por apenas sonhar... ou como custa olhar a volta, procurar te e nada mais encontrar a não ser o silencio e o vazio k ocupa o teu lugar.
Custa tanto constatar k se contam pelos dedos de uma mão as pessoas k realmente me conhecem... e a estranha ironia da coisa e k pareço ser eu a culpada de não perceberem k efectivamente sou akilo k escrevo aki.
« Não te deixas conhecer », alegam habitualmente. Enfim....
Ás vezes ainda penso em encontrar te.... às vezes acredito k me encontres e completes, k me compreendas e entendas.
Às vezes ainda te procuro entre esses dois mundos: a realidade e o sonho.
Por isso de coração dilacerado e a alma desesperançada, com raiva do sonho e desprezo ao passado, sigo o meu caminho... sem perceber muito bem o rumo a seguir.
Como prisioneira a espera de ser libertada, assim vou vivendo.
Triste destino a k fui condenada, ingrata pena k vou cumprindo até chegar a noite e me entregar ao sonho e ao sono k vai fugindo... com as lágrimas k teimam em correr, fecho os olhos e murmuro te baixinho....:
« Anda meu amor, esquece este mundo, dá me a tua mão e voa... nos braços deste anjo escondido...»

Beijos….
Cinderela

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